O futuro da arquitetura de varejo e shopping centers

Por: Renata Mello

PORTUGUÊS

Como é sabido, o mundo está em constante transformação e a cada novo período, as demandas sociais se alteram e a arquitetura de varejo e dos centros comerciais sofrem grandes impactos em termos de soluções e linguagens, objetivando atender as novas necessidades dos usuários.

Desta forma, como propor soluções eficientes para os espaços de varejo e shopping centers do futuro?

Antes de entrar nesta questão, é importante desenhar o cenário do passado recente e momento atual.

Nos últimos anos, a pandemia de Covid gerou situações de isolamento social que acarretaram negativamente no quadro de bem-estar geral da população, pois ocorreram restrições sociais como forma de cuidado físico, porém isso contribuiu para o agravamento de inúmeros desequilíbrios psicológicos.

Em paralelo, houve inúmeros avanços no mundo da tecnologia, que apoiaram a aquisição de bens de consumo através de transações virtuais e a busca por informações mais precisas foram apoiadas pela Inteligência Artificial.

Simultaneamente as conexões pessoais, profissionais e de aperfeiçoamento educacional também ganharam mais tempo em frente às telas de computador, em decorrência de reuniões virtuais, sistema home office e ensino à distância.

Após esse período pandêmico, muitas práticas sociais permaneceram atrás das telas de celulares e computadores, mas houve uma busca mais acentuada por encontros presenciais e contato com a natureza buscando a sensação de pertencimento e bem-estar.

Diante deste novo contexto, ocorreu o 3◦ Simpósio de Arquitetura de Varejo e Shopping Centers (SIBRASCE) no Centro Brasileiro Britânico em São Paulo com o intuito de reunir especialistas da construção para refletirem juntos novas soluções arquitetônicas para o setor de varejo e shopping centers. Inúmeros especialistas contribuíram com suas expertises, dentre eles podemos destacar: Manuel Alves Lima, Neide Senzi, Fábio Aurichio, Renato Fregnani, Jayme Lago Mestieri, Marcos Castilha, Silvia Carneiro, Ivan Rezende, Sérgio Santana e Rogério Gaspar.

Os palestrantes convidados trouxeram informações complementares que apoiaram na construção do futuro cenário dos pontos de varejo e centros comerciais. Dentre eles, podemos citar 10 aspectos que atendem tanto ao ponto de venda quanto aos shopping centers, que são:

  1. Escolher a biofilia como estratégia de projeto, conectando a vida com a natureza;
  2. Propor shopping centers multifuncionais e abertos, integrados com o entorno, oferecendo opções de lazer, de compras e contato com a natureza;
  3. Adotar os shopping centers com âncoras do desenvolvimento econômico e social local, dentro da lógica de cidade compacta.
  4. Criar espaços acolhedores, encantadores e de alta performance, alinhados as estratégias de marketing e merchandising;
  5. Promover ao usuário, uma experiência curiosa, única e memorável, reforçando o contato físico com os produtos/espaços;
  6. Adotar o storytelling para contar histórias das marcas;
  7. Escolher causas solidárias para apoiar e utilizar as áreas dos espaços comerciais para viabilizar as ações;
  8. Conceber projetos de luminotécnica estratégicos, que reforcem o conceito do espaço/marca e que promova baixo impacto ao meio ambiente;
  9. Integrar obras de arte dentro dos contextos de compras;
  10. Os novos projetos devem estar atentos aos conceitos da neurociência, promovendo experiências para a mente multissensorial.

Diante destes elementos destacados, o SIBRASCE 2023 cumpriu seu objetivo, ao contribuir no aperfeiçoamento dos profissionais do setor. Nesta ocasião também foi lançado a revista Arq+, um novo canal de comunicação para trocas de conteúdo. A primeira edição pode ser conferida AQUI.

ESPAÑOL

El futuro de la arquitectura del comercio minorista y de los centros comerciales

Por: Renata Mello

Como sabemos, el mundo cambia constantemente y con cada nueva época, las demandas sociales cambian y la arquitectura del retail y los centros comerciales sufre grandes impactos en términos de soluciones y lenguajes, con el objetivo de satisfacer las nuevas necesidades de los usuarios.

Entonces, ¿cómo podemos proponer soluciones eficientes para los puntos de venta y centros comerciales del futuro?

Antes de entrar en esta pregunta, es importante esbozar el escenario del pasado reciente y del momento actual.

En los últimos años, la pandemia de Covid ha generado situaciones de aislamiento social que han repercutido negativamente en el bienestar general de la población, ya que se han producido restricciones sociales como forma de cuidado físico, pero esto ha contribuido al empeoramiento de numerosos desequilibrios psicológicos.

En paralelo, se han producido numerosos avances en el mundo de la tecnología, que apoyaron la adquisición de bienes de consumo a través de transacciones virtuales y la búsqueda de información más precisa estuvo apoyada en la Inteligencia Artificial.

Al mismo tiempo, las conexiones personales, profesionales y educativas también ganaron más tiempo frente a las pantallas de computadora, como resultado de las reuniones virtuales, los sistemas de oficina en casa y la educación a distancia.

Luego de este período de pandemia, muchas prácticas sociales quedaron detrás de las pantallas de celulares y computadoras, pero hubo una mayor búsqueda de encuentros presenciales y contacto con la naturaleza, buscando un sentido de pertenencia y bienestar.

Ante este nuevo contexto, tuvo lugar en el Centro Británico Brasileño de São Paulo el III Simposio de Arquitectura de Retail y Centros Comerciales (SIBRASCE) con el objetivo de reunir a expertos en construcción para reflexionar juntos sobre nuevas soluciones arquitectónicas para el sector del retail y centros comerciales. Numerosos expertos aportaron su experiencia, entre ellos podemos destacar: Manuel Alves Lima, Neide Senzi, Fábio Aurichio, Renato Fregnani, Jayme Lago Mestieri, Marcos Castilha, Silvia Carneiro, Ivan Rezende, Sérgio Santana y Rogério Gaspar.

Los oradores invitados aportaron información adicional que apoyó la construcción del escenario futuro de los puntos de venta y centros comerciales. Entre ellos podemos mencionar 10 aspectos que atienden tanto al punto de venta como a los centros comerciales, los cuales son:

1. Elegir la biofilia como estrategia de proyecto, conectando la vida con la naturaleza;

2. Proponer centros comerciales multifuncionales, abiertos, integrados con el entorno, que ofrezcan opciones de ocio, compras y contacto con la naturaleza;

3. Adoptar los centros comerciales como anclas del desarrollo económico y social local, dentro de la lógica de una ciudad compacta.

4. Crear espacios acogedores, encantadores y de alto desempeño, alineados con estrategias de marketing y merchandising;

5. Proporcionar al usuario una experiencia curiosa, única y memorable, reforzando el contacto físico con los productos/espacios;

6. Adoptar el storytelling para contar historias de marca;

7. Elegir causas benéficas para apoyar y utilizar áreas de espacios comerciales para facilitar las acciones;

8. Diseñar proyectos estratégicos de iluminación que refuercen el concepto del espacio/marca y promuevan el bajo impacto en el medio ambiente;

9. Integrar obras de arte en contextos comerciales;

10. Los nuevos proyectos deben estar atentos a conceptos de neurociencia, promoviendo experiencias para la mente multisensorial.

Teniendo en cuenta estos elementos destacados, SIBRASCE 2023 cumplió su objetivo, al contribuir a la superación de los profesionales del sector. En esta ocasión también se lanzó la revista Arq+, un nuevo canal de comunicación para el intercambio de contenidos. La primera edición se puede ver AQUÍ.

Museologia Viva e a Inteligência Artificial

Por: Renata Mello

PORTUGUÊS

O século XXI tem sido marcado por transformações profundas no modo de viver, trabalhar e conviver, motivados em grande parte pelo uso da tecnologia. As trocas de informações passaram a ficar intensas e aceleradas, potencializadas ainda mais com a chegada da inteligência artificial. Essas inovações trazem ganhos significativos, como a obtenção de respostas rápidas em sites de buscas dentro do mundo web. No entanto, o tempo para reflexões críticas sobre os dados obtidos não acompanham a mesma velocidade, podendo ser tornar um problema se não utilizados com consciência.

Outra mudança percebida com o uso da tecnologia está no intenso intercâmbio cultural entre indivíduos de territórios bem distintos, possibilitando inclusive, o trabalho remoto entre os agentes envolvidos desde que ambos estejam conectados a internet. Essa potencialidade abre inúmeras possibilidades e permite trocas sem fronteiras, mas este processo deve ser bem conduzido para não fragilizar saberes ancestrais que caracterizam a diversidade e as riquezas territoriais locais.

Diante desta realidade, os pesquisadores e gestores culturais, Renata Lima de Mello e Fernando Xavier Arteaga Pozo desenvolveram a dissertação de mestrado intitulada “Museologia Viva: Mediações do patrimônio com recursos inclusivos, participativos e multisensoriais” destacando que os museus possuem um papel estratégico neste processo, pois podem estimular a reflexão crítica e são espaços propícios na disseminação de particularidades culturais locais tão relevantes para a formação de identidades pessoais e coletivas.

Objetivando contribuir frente a estas novas demandas para o campo museal foi desenvolvido pesquisas profundas sobre o estado da arte e posteriormente desenvolvido o conceito de “Museologia Viva”, no qual o usuário é considerado o protagonista do processo. Nesta proposta adota-se recursos inclusivos, acessíveis e multisensoriais associados aos sistemas tecnológicos inteligentes ou mediados por seres humanos, com o intuito de apoiar nos processos de formação de conhecimento pautados por reflexões críticas. Somado a isso, foi identificado a necessidade destas instituições estarem mais próximas de suas comunidades, criando ações fora dos seus limites físicos, gerando com isso relações mais afetivas, significativas e construtivas com seus públicos.

O resultado completo desta pesquisa e suas aplicações estão disponibilizadas AQUI.

Nota: Essa dissertação de mestrado foi desenvolvida em 2019 para obtenção do título de Mestre em Gestão Cultural pela Universitat Internacional de Catalunya em Barcelona e obteve grande reconhecimento acadêmico.

ESPANHOL

Museología viva e Inteligencia Artificial

El siglo XXI se ha caracterizado por profundas transformaciones en nuestra forma de vivir, trabajar y socializar, impulsadas en gran medida por el uso de la tecnología. Los intercambios de información se han intensificado y acelerado, potenciados además por la llegada de la inteligencia artificial. Estas innovaciones aportan ventajas significativas, como la obtención de respuestas rápidas en los motores de búsqueda dentro del mundo web. Sin embargo, el tiempo de reflexión crítica sobre los datos obtenidos no sigue la misma velocidad, y puede convertirse en un problema si no se utiliza con conciencia.

Otro cambio que se percibe con el uso de la tecnología es el intenso intercambio cultural entre individuos de territorios muy diferentes, posibilitando incluso el trabajo a distancia entre los agentes implicados siempre que ambos estén conectados a internet. Este potencial abre innumerables posibilidades y permite intercambios sin fronteras, pero este proceso debe ser bien conducido para no debilitar los conocimientos ancestrales que caracterizan la diversidad y la riqueza territorial local.

Frente a esta realidad, los investigadores y gestores culturales, Renata Lima de Mello y Fernando Xavier Arteaga Pozo desarrollaron el trabajo final del máster titulado “Museología Viva: Mediaciones del patrimonio con recursos inclusivos, participativos y multisensoriales” destacando que los museos tienen un papel estratégico en este proceso, ya que pueden estimular la reflexión crítica y son espacios propicios en la difusión de las particularidades culturales locales tan relevantes para la formación de las identidades personales y colectivas.

Para contribuir a estas nuevas demandas para el campo museológico, se desarrolló una investigación en profundidad sobre el estado del arte y posteriormente se desarrolló el concepto de “Museología Viva”, en el que el usuario es considerado el protagonista del proceso. Esta propuesta adopta recursos inclusivos, accesibles y multisensoriales asociados a sistemas tecnológicos inteligentes o mediados por seres humanos, para apoyar los procesos de formación de conocimiento a partir de reflexiones críticas. Además, se identificó la necesidad de que estas instituciones estén más cerca de sus comunidades, creando acciones fuera de sus límites físicos, generando así relaciones más afectivas, significativas y constructivas con sus públicos.

Los resultados completos de esta investigación y sus aplicaciones están disponibles a continuación.

Nota: Este trabajo fue desarrollado en 2019 para la obtención del título de Máster en Gestión Cultural por la Universitat Internacional de Catalunya en Barcelona y obtuvo un gran reconocimiento académico.

Criação de Universos Autênticos na Arquitetura e Design

Por: Renata Mello

Português

O que é preciso para criar universos autênticos no campo da arquitetura e do design?

Como cativar a atenção dos clientes e mantê-los interessados nos seus trabalhos?

Como criar um canal de comunicação online de forma perene e atraente?

Essas e outras perguntas foram respondidas por Nathaly Domiciano da agência Calha durante o Deezign Talks realizado no bairro de Moema, nesta quarta-feira, 17.

Nathaly enfatizou que o ponto de partida para a criação de universos autênticos, encontra-se na constituição de uma marca de impacto. Para tanto, é preciso estar consciente da identidade pessoal e profissional, reconhecendo as crenças pessoais, as intencionalidades profissionais e até mesmo causas pelas quais pretende lutar.

Destaca também a criação de 6 pilares fundamentais para a construção desta marca, citando a necessidade da formalização do conceito, constituição de um manifesto, exposição dos valores, explicitação das intencionalidades, reconhecimento da repercussão externa e definição de um DNA próprio e autoral.

Com a marca bem definida, o passo seguinte deve ser o de criar uma conexão forte com os clientes e pessoas interessadas, gerando ações profissionais que estimulem a sensação de: pertencimento, interatividade, liberdade expressiva, recompensas, diversão, curiosidade e segurança.

Tais iniciativas criam uma experiência potente e inesquecível que deve ser explicitada nas redes sociais de modo a criar relevância ao público-alvo. E como fazer isso? Através da aplicação da fórmula RCC, que significa repetição, coerência e constância. Tornando-se um grande desafio, pois é preciso pensar no mesmo tema de maneiras diferentes. Além das postagens estratégicas e constantes são recomendáveis a criação de narrativas coerentes, envolventes e encantadoras em que os leitores se sintam conectados e seus sentidos estimulados.

Seguindo essas recomendações é possível trilhar um caminho promissor no mercado da arquitetura e design, em que a autenticidade das produções arquitetônicas e suas respectivas postagens se tornem marcantes. O trabalho é longo, mas os frutos deste investimento valem a pena.

ESPANHOL

Creación de Universos Auténticos en Arquitectura y Design

Por: Renata Mello

¿Qué se necesita para crear auténticos universos en el campo de la arquitectura y el design?

¿Cómo captar la atención de los clientes y mantenerlos interesados ​​en tu trabajo?

¿Cómo crear un canal de comunicación en línea de forma perenne y atractiva?

Estas y otras preguntas fueron respondidas por Nathaly Domitiano de la agencia Calha durante las Deezign Talks realizadas en el barrio de Moema, este miércoles 17.

Nathaly enfatizó que el punto de partida para crear universos auténticos se encuentra en la creación de una marca de impacto. Por ella, es necesario tomar conciencia de la identidad personal y profesional, reconociendo las creencias personales, las intenciones profesionales e incluso las causas por las que se pretende luchar.

También destaca la creación de 6 pilares fundamentales para la construcción de esta marca, citando la necesidad de formalizar el concepto, constitución de un manifiesto, exposición de valores, explicación de intenciones, reconocimiento de repercusiones externas y definición de un ADN propio y autoral.

Con la marca bien definida, el siguiente paso debe ser crear una fuerte conexión con los clientes y las personas interesadas, generando acciones profesionales que estimulen un sentimiento de pertenencia, interactividad, libertad expresiva, recompensas, diversión, curiosidad y seguridad.

Tales iniciativas crean una experiencia poderosa e inolvidable que debe ser explícita en las redes sociales para crear relevancia para el público objetivo. ¿Y, cómo hacerlo? Mediante la aplicación de la fórmula RCC, que significa repetición, coherencia y constancia. Convirtiéndose en un gran desafío, ya que es necesario pensar un mismo tema de diferentes maneras. Además de publicaciones estratégicas y constantes, se recomienda crear narrativas coherentes, atractivas y encantadoras en las que los lectores se sientan conectados y sus sentidos estimulados.

Siguiendo estas recomendaciones, es posible transitar un camino promisorio en el mercado de la arquitectura y el design, en el que se destaca la autenticidad de las producciones arquitectónicas y sus respectivos puestos. El trabajo es largo, pero los frutos de esta inversión valen la pena.

Live: Arquitetura na 3ª Idade

Por: Renata Mello

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PORTUGUÊS

A arquiteta Renata Mello será entrevistada por Rafael Fujii nesta próxima quarta-feira durante uma LIVE no Instagram. Durante este bate-papo técnico contará como iniciou seus trabalhos neste segmento, mencionará sobre quais áreas foram estudadas para sua especialização no tema e abordará principalmente sobre os parâmetros técnicos a serem contemplados nos projetos de arquitetura de interiores destinados ao público idoso.

Dia: 20/05
Horário do Brasil: 13:30hs
Horário da Espanha: 18:30hs
Idioma: Português
LIVE no Instagram: @estudiomodernaarq

Breve currículo

A paulistana Renata Mello é gestora cultural, professora universitária e arquiteta especializada em cores e acessibilidade, com 19 anos de experiência profissional. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 2002, recebeu anos depois o título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela mesma Instituição. Nos anos de 2018 a 2020 residiu em Barcelona para realizar seu segundo mestrado em Gestão Cultural pela Universitat Internacional de Catalunya.
Atualmente regressou a sua cidade natal para ministrar cursos e palestras sobre os campos da arte, arquitetura e administração. Em paralelo, escreve também sobre as novas tendências destes mercados no seu blog pessoal.

Blog: www.renatamello.blog
Instagram: @renatamello.blog

Live: Arquitectura para personas mayores

ESPAÑOL

La arquitecta Renata Mello será entrevistada por Rafael Fujii este próximo miércoles durante un EN VIVO en Instagram. Durante esta charla técnica, contará cómo comenzó su trabajo en este segmento, mencionará qué áreas se estudiaron para su especialización en el tema y abordará principalmente los parámetros técnicos que se contemplarán en los proyectos de arquitectura de interiores para personas mayores.

Día: 20 de mayo
Hora de Brasil: 13:30hs
Hora española: 6:30 pm
Idioma portugués
EN VIVO en Instagram: @estudiomodernaarq

Breve currículum

Renata Mello de São Paulo es una gestora cultural, profesora universitaria y arquitecta especializada en colores y accesibilidad, con 19 años de experiencia profesional. Graduada en Arquitectura y Urbanismo por la Universidade Presbiteriana Mackenzie en 2002, recibió años más tarde el título de Master en Arquitectura y Urbanismo por la misma institución. En los años 2018 a 2020 residió en Barcelona para cursar su segundo máster en Gestión Cultural de la Universitat Internacional de Catalunya.
Actualmente, ha regresado a su ciudad natal para impartir cursos y conferencias sobre los campos del arte, la arquitectura y la administración. Paralelamente, también escribe sobre nuevas tendencias en estos mercados en su blog personal.

Blog: www.renatamello.blog
Instagram: @ renatamello.blog

Live: Tendências e Cores para 2020

Por: Renata Mello

Divulgaçao

PORTUGUÊS

Neste encontro, Renata conversará sobre as mudanças sociais, tecnológicas e artísticas e suas correlações sobre as cores tendências.

Live 29/04 às:
13:00hs – Brasil
18:00hs – Espanha
Instagram: @tamojuntonalive

Breve currículo

A paulistana Renata Mello é gestora cultural, professora universitária e arquiteta especializada em cores e acessibilidade, com 19 anos de experiência profissional. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 2002, recebeu anos depois o título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela mesma Instituição. Nos anos de 2018 a 2020 residiu em Barcelona para realizar seu segundo mestrado em Gestão Cultural pela Universitat Internacional de Catalunya.
Atualmente regressou a sua cidade natal para ministrar cursos e palestras sobre os campos da arte, arquitetura e administração. Em paralelo, escreve também sobre as novas tendências destes mercados no seu blog pessoal.

Blog: www.renatamello.blog
Instagram: @renatamello.blog

 

Live: Tendencias y colores para 2020

ESPAÑOL
En esta reunión, Renata hablará sobre los cambios sociales, tecnológicos y artísticos y sus correlaciones sobre los colores de tendencia.

En vivo el 29 de abril a las:
13: 00hs – Brasil
6:00 pm – España
Instagram: @tamojuntonalive

Breve currículum

Renata Mello de São Paulo es una gestora cultural, profesora universitaria y arquitecta especializada en colores y accesibilidad, con 19 años de experiencia profesional. Graduada en Arquitectura y Urbanismo por la Universidade Presbiteriana Mackenzie en 2002, recibió años más tarde el título de Master en Arquitectura y Urbanismo por la misma institución. En los años 2018 a 2020 residió en Barcelona para cursar su segundo máster en Gestión Cultural de la Universitat Internacional de Catalunya.
Actualmente, ha regresado a su ciudad natal para impartir cursos y conferencias sobre los campos del arte, la arquitectura y la administración. Paralelamente, también escribe sobre nuevas tendencias en estos mercados en su blog personal.

Blog: www.renatamello.blog
Instagram: @ renatamello.blog

Palestra: Designer de Interiores e o Mercado Laboral

Por: Renata Mello

LIVE INSTAGRAM

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PORTUGUÊS

A arquiteta Renata Mello fará uma LIVE no Instagram para apresentar a palestra “Designer de Interiores e o Mercado Laboral”. Neste encontro, responderá quatro perguntas revelantes:
1. O que significa ser um Designer de Interiores?
2. Quais são as características pessoais essenciais para se atuar na área?
3. Quais são os campos de atuação?
4. Quais são as perspectivas de futuro?

Se você ficou interessado(a), acesse o Instagram @renatamello.blog no dia 22 de Abril às 13:30hs (Brasil).
Será uma palestra em português totalmente gratuita!

Conferencia: Diseñador de interiores y mercado laboral

ESPAÑOL

La arquitecta Renata Mello hará una LIVE en Instagram para presentar la conferencia “Diseñador de interiores y mercado laboral”. En este encuentro, responderá cuatro preguntas reveladoras:
1. ¿Qué significa ser un diseñador de interiores?
2. ¿Cuáles son las características personales esenciales para trabajar en el área?
3. ¿Cuáles son los campos de acción?
4. ¿Cuáles son las perspectivas para el futuro?
Si estás interesado, visite Instagram @renatamello.blog el 22 de abril a la 1:30 pm (Brasil).
¡Será una conferencia en portugués totalmente gratis!

Em foco: Arte e Design

Por: Renata Mello

Nas últimas semanas de Agosto, a cidade de São Paulo recebeu inúmeros eventos ligados a arte e ao design, agraciando os apreciadores destes segmentos. Ocorreu a ABCasa Fair, a SP-Arte foto e a Design Weekend. Esta última com eventos espalhados por toda a cidade.

Foram inúmeras novidades apresentadas! Confira a seguir um balanço de cada evento:

. ABCasa Fair: A feira contou com expositores ligados aos segmentos de presentes, utensílios domésticos e decoração. Como novidade trouxeram muitos acessórios ligados ao mundo Geek, como esculturas e luminárias.

Já os quadros figurativos foram marcantes no universo da decoração retratando através de fotos, os animais silvestres, as cenas urbanas ou os elementos geométricos, muitas vezes com imagens compostas em mais de uma peça .

Os painéis com mensagens curtas e pontuais também se destacaram, trazendo uma proposta mais despojada para os ambientes. Além disso, foi possível encontrar diversos elementos que remetessem a asas de anjo ou de borboleta e os rosados flamingos.

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Fotos: Renata Mello

. SP- Arte foto: Essa mostra de fotografia ocorreu no JK Iguatemi e movimentou o mercado das galerias e museus de arte. Quem circulou pelos espaços pôde conferir muitas fotografias oriundas de processos experimentais. A artista Paula Clerman compôs sua obra a partir da desconstrução da paisagem para recriar uma nova, fundamentada nas linhas compositivas. Já Guilherme Ghisoni criou suas imagens com base em pesquisas ligadas a filosofia da fotografia. Como resultado construiu obras que retratam o somatório da parte e do todo ao mesmo tempo. 

O Gabriel Wickbold usou como base rostos associados a elementos naturais como flores e frutos para criar fotos marcantes e expressivas. Outro fotógrafo de destaque foi Robério Braga que trouxe a força e a beleza da mulher e sua conexão com o espaço arquitetônico. Em paralelo o artista David LaChapelle manteve sua irreverência e ousadia para compor imagens únicas, alinhadas ao seu estilo artístico.

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Fotos: Renata Mello

. Design Weekend – SP: Os eventos ocorridos durante a semana compreendida entre os dias 29/08 a 02/09 agitaram a vida dos arquitetos, artistas e designers. Foram mais de 300 atividades em 120 locais. Lógico que foi humanamente impossível passar por todas as instalações.

Dentre os diversos acontecimentos foi possível conferir o espaço da By Kamy, da Ornare, da Estar Móveis Conceito e da Feira Rosenbaum. Cada local apresentou algo muito particular.

A By Kamy trouxe como linha de frente a tapeçaria voltada exclusivamente para a decoração de paredes, o Arazzo. Houve o interesse em resgatar estas peças como obras de arte. Os trabalhos expostos foram baseados principalmente nos quadros de Tarsila do Amaral e de Gilvan Samico.

A Ornare, loja de móveis, utilizou sua matéria prima como pano de fundo em obras de arte no formato de coração em uma ação focada ao bem. No coquetel promovido pela empresa, diversos convidados puderam adquirir os corações em uma ação beneficente.

A Estar Móveis Conceito trouxe uma proposta bem arrojada em sua mostra “Emergência”. Foi destacado questões ligadas ao imediatismo vivido pelas pessoas e como essa demanda de urgência impacta no ser humano negativamente. Destacaram o uso excessivo dos medicamentos; os desequilíbrios emocionais e como tudo isso têm se refletido na produção artística.

Já a feira Rosenbaum ocorreu na “A CASA – museu do objeto brasileiro” e como não podia ser diferente, a brasilidade marcou fortemente a edição. Muitas peças expostas foram produzidas pelos moradores da região amazônica, outras por designers brasileiros preocupados no resgate das madeiras nobres e típicas do país, entre outras propostas.

Cores e texturas ligadas ao DNA da nação marcaram os produtos apresentados por artesões e artistas de todas as regiões. A gastronomia não ficou fora dessa, destacando os pães de queijo mineiro saídos na hora, para que a viagem pelo Brasil ficasse completa.

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Fotos: Renata Mello

Em breve mais novidades!

Luz na Arquitetura Hospitalar

Por: Renata Mello

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A arquitetura hospitalar tem se transformado ao longo dos séculos. Antes eram grandes salões com camas lado a lado onde os doentes eram tratados pelos médicos e assistentes. Ao longo do século XX os ambientes de saúde foram se transformando em espaços mais privativos, porém impessoais e frios. Nos últimos 20 anos este cenário tem sofrido novas alterações em decorrência da tecnologia e avanços em pesquisas que comprovam os impactos positivos sobre a recuperação das pessoas em condutas e locais mais humanizados.
Dentro deste panorama, cheios de desafios aos arquitetos que reformam ou desenvolvem novas instalações em edifícios ligados a saúde, foi desenvolvido o livro “Luz na Arquitetura Hospitalar” de autoria da Neide Senzi que discute a importância da iluminação no contexto da humanização destes ambientes. 
O lançamento desta publicação ocorreu dia 11 na loja da Puntoluce Gabriel contando com a palestra da autora e seus convidados Siegbert Zanettini e João Carlos Bross que tiveram participação especial nesta edição.
Como resultado das apresentações realizadas por esta equipe de gabaritados profissionais, é possível dizer que: os novos rumos da arquitetura voltada a saúde estão ligados ao equilíbrio entre a razão e a sensibilidade. O processo construtivo deve ser cada vez mais industrializado e otimizado, enquanto os ambientes resultantes devem emocionar e permitir maior flexibilidade de uso, conforme as necessidades e preferência dos usuários. 
Neste contexto, o projeto de iluminação artificial deverá contemplar a criação de cenas mais aconchegantes e outras mais eficientes a prática de procedimentos. Já a iluminação natural deve ser reinserida dentro destes espaços, inclusive nas unidades de tratamento intensivo. Tal medida, permitirá que o ciclo natural do organismo seja restabelecido, melhorando a vida dos que trabalham e dos pacientes que permanecem grandes períodos dentro dos hospitais.
Os desafios não se encerram na iluminação, uma vez que a telemedicina, a robótica em cirurgias e outras inúmeras novidades estão crescendo dentro desta temática, mas é certo que as condutas e locais serão mais humanizados. O futuro está sendo desenhado, mas os arquitetos deverão estar cada vez mais conectados as novas transformações.

Psicologia das cores

Por: Renata Mello

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Foto: Pixabay
As cores estão presentes no dia a dia das pessoas compondo as paisagens naturais e os ambientes construídos. Elas interferem tanto na emoção como na razão, variando conforme o contexto cultural nas quais estão inseridas.
Esse é um tema muito instigante e é tratado no livro ” A psicologia das cores” de Eva Heller em que são discutidos os universos: subjetivo e objetivo das cores a partir de pesquisa realizada juntos aos cidadãos alemães. Se essa investigação fosse aplicada em outra comunidade, os resultados poderiam ser diferentes, pois os valores, costumes e tradições interferirem na interpretação de cada cor.
Mas independente das variações culturais, a maior parte dos indivíduos são impactados pelas cores, até algumas pessoas com deficiência visual relatam que apesar de não enxergarem sentem vibrações distintas conforme a cor refletindo diretamente nas suas percepções.
Desta forma, os publicitários, arquitetos, estilistas, artistas e demais profissionais que trabalham com a composição cromática costumam estudar com profundidade esse universo para propor projetos, produtos ou obras adequados para cada demanda.
Independente do grau de conhecimento técnico sobre o tema, cada indivíduo possui uma leitura intuitiva sobre as cores. Ao se falar na cor amarela, o que vem a mente? Muitos podem responder: o Sol. O que o Astro rei traz como simbologia? Calor, verão, alegria. Essas interpretações são compatíveis com a cor amarela. Sabendo disso, o mercado publicitário cria embalagens de protetor solar com essa cor. O setor de cervejas adota muitas vezes esta coloração em suas campanhas.
A mesma reflexão pode ser feita para as demais cores, veja o caso do verde. O verde remete a natureza, a verdura, ao natural, ao saudável. Sendo assim, empresas com a preocupação voltada a esses elementos compõem suas logomarcas com tons de verde. Além disso, essa cor também remete a tranquilidade e ao equilíbrio, sendo muito utilizada em quartos de dormir.
O azul está associado ao céu, ao infinito e a paz; o laranja ao próprio fruto, ao sabor cítrico e a diversão; o violeta a flor, ao místico e a espiritualidade. O branco no ocidente, traz a paz e o preto a sofisticação ou o luto, entre outras possibilidades.
Esse universo das cores é muito rico e não acaba nesta discussão, cabendo mergulhar em outras leituras que abram ainda mais esse horizonte. Bons estudos!!!

Natureza para o bem-estar: Casa Cor SP

Por: Renata Mello

A Casa Cor São Paulo 2018 abre oficialmente para o público e segue até dia 29 de julho. O desafio lançado aos profissionais desta edição foi de criar ambientes baseados no mote “a casa viva”.

A partir de hoje (22), os visitantes podem se inspirar nos 82 espaços baseados na natureza, com cores e elementos que buscam trazer o equilíbrio entre mente, corpo e espírito, resultando na sensação de completo bem-estar.

As proposições deste ano reforçam a ideia da casa como um refúgio e compactuam com a tendência identificada pela conceituada designer holandesa Li Edelkoort que diz:

 “As pessoas buscam por paz em casa já que não há paz fora dela. Sua casa é onde você consegue se retrair quase como uma fortaleza ou um santuário, para contemplar, acalmar a mente e olhar para objetos lindos”.

Para trazer essa tranquilidade aos ambientes internos alguns escritórios e profissionais de arquitetura como: Paola Ribeiro, Fernando Brandão, Camila Bevilacqua, Marcelo Salum, Andrea Teixeira, Fernanda Negrelli, GDL Arquitetura, Jóia Bergamo, Triplex Arquitetura, Roberto Migotto, MN Arquitetura e interiores, Très Arquitetura, Suíte Arquitetos, entre tantos outros, apostaram no uso da natureza viva associada a elementos em tons de verde e/ou terracota.

Outro recurso amplamente adotado está na utilização de elementos decorativos feitos artesanalmente ou que possuam forte ligação com a história de um lugar ou comunidade.

Cabe destacar ainda que o espaço chave neste processo de relaxamento é o banheiro. Os projetados para a Casa Cor estão integrados aos jardins externos, possuindo vistas harmoniosas e que transmitem paz.

Abaixo confira alguns destaques que entram na atmosfera de promover o bem-estar:

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Fotos: Renata Mello, 2018

+ fotos no Instagram: @renatamello.blog