Cohousing: Uma alternativa promissora

Por: Renata Mello

team-386673_960_720

Fonte: Pixabay

Já parou para imaginar como serão os próximos anos de sua vida? Quais pessoas irão morar com você? Que local viverá? Que atividades pessoais e profissionais estará desempenhando? Estas foram algumas perguntas que docentes da UNICAMP se fizeram.

A partir destas inquietudes decidiram pesquisar modelos de habitações que poderiam proporcionar maior qualidade de vida, sem onerar muito nos custos e que ao mesmo tempo ampliasse as relações sociais. Como resultado deste processo descobriram que a modalidade de Cohousing, originária da Dinamarca, é um modelo viável também em terras brasileiras.

As estruturas de Cohousing possuem sempre casas privativas para todos os moradores e uma espécie de clube interno, local onde converge as atividades coletivas, como reuniões, festas e almoços de confraternização, o que estimula a convivência entre as pessoas que ali residem, reforçando muito os laços sociais.

A constituição desta modalidade de moradia, consiste em um primeiro momento, agrupar pessoas com interesses afins e que estão dispostas em residir em “condomínios intencionais”.

Identificado os possíveis moradores, formaliza-se uma associação em que são definidos em grupo, as regras que estarão vigentes no residencial. No caso brasileiro, a primeira Cohousing ainda está nesta fase de formalização, mas já foi batizada de Vila ConViver.

Num segundo estágio adquiri-se um terreno que atenda a demanda desta comunidade. Após definido o local, todos os envolvidos corroboram no desenvolvimento do projeto arquitetônico junto de profissionais da construção.

Além do projeto arquitetônico possuir uma co-participação de todos os envolvidos, as demais definições operacionais e de manutenção seguem a mesma prática democrática.  Todos os residentes possuem o mesmo poder de decisão, não havendo hierarquia dentro desta estrutura. Outra característica comum deste modelo é que os integrantes pagam uma taxa mensal, destinada a manutenção das áreas verdes e edificações comuns.

E quais são as vantagens de viver em uma Cohousing?

As vantagens de optar em viver em uma Cohousing é a construção de uma rede de parceiros e amigos que compartilham as alegrias e as tristezas naturais da vida, o que enriquece a experiência humana. Os integrantes costumam ter diversas idades, permitindo a troca intergeracional. No caso brasileiro, o primeiro conjunto será destinado a idosos, mas esse modelo, não é necessariamente o padrão. O fator econômico também se destaca como uma vantagem, pois os gastos coletivos são distribuídos igualmente entre todos, suavizando as despesas no final do mês.

Sem dúvida, um modelo muito convidativo de morar!

Nota: As informações desta matéria foram baseadas nas palestras de Laura Fitch e de Sérgio Mühlen (Vila ConViver) apresentadas durante o “1°Fórum de Moradia para a Longevidade” promovido pelo Secovi, Estadão e Imaginare no dia 9 de Novembro em São Paulo.

Naji Ayoub: Pintura e Expressão

Por: Renata Mello

O empresário e pintor libanês Naji Ayoub recebeu em sua casa-ateliê na última quinta-feira (8), arquitetos e amantes da pintura para conhecerem seu refúgio urbano e suas últimas produções.

As obras expostas retratam a alma livre e ao mesmo tempo intensa deste artista, que encontrou sua paixão pelas cores desde muito cedo. Ao longo dos anos experimentou muitas formas de expressão em seus quadros, identificando-se com o estilo abstrato. Suas telas variam entre pinceladas mais soltas ou precisas, dependendo de sua intenção.

O que se destaca ao observar seus últimos trabalhos é a luminosidade obtida através do uso do branco e pela adoção principalmente de tons vibrantes de azuis e verdes. Os amarelos e vermelhos são utilizados com mais moderação, mas equilibram suas composições. O registro desta visita, você confere a seguir:

Este slideshow necessita de JavaScript.

 

Futuro: Tecnologia e Colaboração

Por: Renata Mello

women-2679748_960_720

Imagem: Pixabay

Quais serão as questões que enfrentaremos em um futuro próximo? A tecnologia poderá atrapalhar nas relações humanas? Como será nossa convivência com robôs cada vez mais inteligentes?

As perguntas sobre o futuro são inúmeras, mas saber o que de fato viveremos, só os anos dirão. Se olharmos para o passado, notaremos que nos últimos 10 anos muitas coisas mudaram, os smartphones, por exemplo, surgiram trazendo facilidades de comunicação e acesso a internet antes inimagináveis. A tecnologia influenciou nossas relações humanas e continuará transformando nosso dia a dia. Mas, ao invés de afastar as pessoas poderá uni-las ainda mais.

Observar para onde os ventos da inovação estão apontando é fundamental, para se preparar para estes novos tempos. Todas as áreas profissionais serão impactadas e outras deixarão de existir. Novas formas de morar, trabalhar e nos relacionar pouco a pouco estão sendo criadas.

As habitações no sistema de Cohousing serão cada vez mais frequentes. Nelas as áreas comuns são compartilhadas e o espírito de comunidade mais acentuado. Seguindo a mesma lógica os escritórios de Coworking  também estimulam a dividir o espaço com profissionais de diversas áreas e dessa convivência podem surgir parcerias de trabalho e um enriquecimento pessoal e cultural muito elevado.

Outra tendência é do consumo colaborativo, em Portugal há uma iniciativa para reduzir o desperdício de frutas, verduras e legumes que não estão dentro das características aceitáveis pelo mercado. O projeto “Fruta Feia” recolhe os alimentos que estão fora do padrão e comercializa a preços mais populares entre os associados, que recebem semanalmente uma cesta com os produtos diversificados.

Além disso, a economia compartilhada também é uma realidade, empresas como Uber, Airbnb e Couchsurfing estão dentro desta onda. O que elas tem em comum? Transformam elementos ociosos em ativos. Condutores com carros particulares eram potencialmente motoristas que poderiam prestar o serviço de ir e vir com passageiros. A Uber viabilizou a inserção desses potenciais profissionais e alterou a dinâmica desse mercado.

Já a Airbnb conecta pessoas dispostas a alugar parte de seus imóveis a turistas ou demais interessados ativando novas formas de relações pessoais e econômicas. Por sua vez, o Couchsurfing oferece um sofá amigo sem custos a viajantes. O dono do imóvel se cadastra oferecendo esse espaço para receber sempre um novo hóspede em sua casa.  

Vale destacar, que foi através da tecnologia que essas pontes puderam ser criadas, conectando pessoas diferentes com interesses comuns. Os aplicativos de celular, encurtaram ainda mais o acesso a estas empresas.

A partir deste panorama é possível dizer que no futuro haverá mais iniciativas colaborativas integrando pessoas de diversas áreas para que juntas, possam trabalhar em um projeto ou causa comum e a tecnologia estreitará ainda mais esses contatos. O futuro será da tecnologia e da colaboração!

Indonésia: Arte Ancestral

Por: Renata Mello

O espaço A Estufa recebe por tempo limitado a exposição “Distintos olhares distantes” apresentando peças ancestrais de tribos da Indonésia, selecionadas por Adriano Perna ao longo de duas décadas.

O coquetel de abertura ocorreu nesta última quarta (4), com apoio do consulado e do ITPC da Indonésia. Nesta ocasião os convidados puderam desfrutar da rica cultura gastronômica e artística deste povo milenar.  A partir desta visita, Renata Mello criou a exposição virtual: “Indonésia: Arte Ancestral”. Confira!

Este slideshow necessita de JavaScript.

Fotos: Renata Mello – 2017

Curso: Psicologia das cores aplicada na decoração

Por: Renata Mello

Slide2

OBJETIVO GERAL: Instruir os alunos sobre o universo teórico e prático das cores para a aplicação harmônica nos diversos estilos de decoração residencial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

– Capacitar o aluno a compreender sobre a psicologia das cores, para adoção cromática adequada;

– Ampliar o repertório do aprendiz através de exposições fotográficas dos ambientes decorados, fomentando debates sobre a aplicação das cores e estilos adotados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

– Psicologia das cores;

– Sistema de harmonização cromática;

– Métodos para aplicação das cores nos ambientes.

PROGRAMAÇÃO:

09:30hs – 10:00hs – Breve apresentação

10:00hs – 12:00hs- Aula sobre psicologia das cores (parte 1)

12:00hs – 13:00hs- Almoço (não incluso no valor do curso)

13:00hs – 15:00hs- Aula sobre psicologia das cores (parte 2)

15:00hs – 15:30hs – Coffee Break

15:30hs – 17:00hs- Composições cromáticas para a decoração

DATA: 21/10/2017

DURAÇÃO: 6:30hs

VALOR DO INVESTIMENTO: R$ 224,00**

LOCAL COM ACESSIBILIDADE: Rua: Oscar Freire, 2250 – Sala de Eventos (próximo ao metrô Sumaré)

VAGAS LIMITADAS

** Mini Currículo: Renata Mello é arquiteta e urbanista com mestrado voltado aos temas da acessibilidade e do desenho universal pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui 17 anos de experiência no desenvolvimento de projetos de reformas de ambientes internos residenciais, comerciais e hospitalares, atuando em todas fases, desde planejamento, viabilização financeira, gerenciamento de equipes, negociação com fornecedores e administração de obras. Nos últimos anos desempenha também atividades como educadora acadêmica, onde explicita suas experiências práticas de projetos e obras, acrescidos de conhecimentos adquiridos durante 5 anos como coordenadora do grupo de trabalho sobre mobiliário internos e urbanos que compunha o processo de revisão da NBR 9050:2004 da ABNT. Administra também blog http://www.renatamello.blog

*Valor inclui: 1 aula expositiva, coffee break e certificado digital.

Inscreva-se aqui!

Palestra: Cores e o futuro

Por: Renata Mello

Slide3

 

‘Já parou para pensar que o futuro está logo ali?’

 

A professora Renata Mello abordará sobre as principais tendências tecnológicas e comportamentais de áreas como medicina, arquitetura, robótica e como essas transformações irão interferir nas cores, nos ambientes e no modo de viver.

Serão 3 horas de pura imersão neste assunto! Participem.

Para inscrições, click aqui!

Gabriel recebe a Bontempo

Por: Renata Mello

A Alameda Gabriel Monteiro da Silva, famosa rua paulistana por concentrar lojas voltadas a decoração, recebe nesta segunda (4) mais uma grife do setor moveleiro. A empresa Bontempo chega trazendo novas opções de acabamento e altas tecnologias que permitem maior flexibilização nos projetos de armários planejados contribuindo com arquitetos e designers de interiores.

Confira os espaços e detalhes observados por Renata durante a inauguração:

Este slideshow necessita de JavaScript.

Fotos: Renata Mello

O que é o Universal Design?

Por: Renata Mello

Atelier Artista (2)

Foto: Renata Mello – 1ª Mostra Casa e Corporativo Acessíveis – 2010

O Universal Design é um conceito que surgiu nos Estados Unidos e se popularizou no Brasil como Desenho Universal. Trata-se de uma forma de conceber os projetos, produtos ou serviços para a maior extensão possível das pessoas, incluindo as variações antropométricas, sensoriais e de compreensão.

Para tanto, os profissionais devem observar sete princípios que servem como norteadores, no desenvolvimento dos seus projetos. Aspectos como: proporcionar igualdade de uso dos espaços e produtos; o de criar opções de acesso ou manuseio respeitando as preferencias e habilidades individuais; o de minimizar o risco de acidentes; o de oferecer mais de uma forma de alerta em áreas que demandam mais atenção; o de ser simples e intuitivo facilitando na utilização de um equipamento ou ambiente; o de proporcionar áreas de aproximação e condições para desempenhar as atividades propostas; e o de assegurar baixo esforço físico.

Na prática, significa por exemplo, criar ambientes inclusivos que atendam a diversidade humana, como é o caso do “atelier do estilista de moda jovem” elaborado pela arquiteta Maria Fernanda Rodrigues para a 1ª Mostra Casa e Corporativo – 2010. O projeto propôs bancada de trabalho ergonômica e mobiliários de apoio que permitiam que uma pessoa sentada em cadeira de rodas ou de escritório, acessasse todas as áreas disponíveis.

Com essa mudança de paradigma, as soluções arquitetônicas, tecnológicas e de design podem proporcionar melhores condições de uso e percepção para uma maior extensão possível de pessoas, beneficiando diretamente aos idosos, crianças, obesos, gestantes e pessoas com deficiência que encontram mais barreiras físicas, porque suas necessidades nem sempre são contempladas.

Cores e Criatividade

Por: Renata Mello

Nesta quarta-feira (2), a empresa Portoro especializada em revestimentos, louças e metais sanitários ofereceu aos arquitetos e designers, a palestra “Cores e Criatividade” com Elisabeth Wey, pesquisadora conhecida por definir bienalmente as cores-tendências brasileiras e por presidir o Comitê Brasileiro de Cores (CECAL). 

O evento também contou com a participação especial do publicitário Paulo Lacerda, que expôs sua expertise sobre o tema da criatividade, após sua permanência na Universidade de Buffalo em Nova Iorque. 

No início destas apresentações, uma indagação!

O que é criatividade para você?

Paulo deixou claro que NÃO significa INVENÇÃO. Criatividade para ele é RESOLVER PROBLEMAS. Para tanto é necessário olhar, perguntar, questionar e duvidar. O arquiteto ou designer precisa inicialmente compreender profundamente seu cliente e definir com clareza o problema. Entre a descoberta do desafio apresentado até o momento “Eureka”, o trabalho deve ser árduo, envolvendo uma profunda imersão, pesquisa, crítica e muita lapidação para que de fato uma ideia se torne um projeto.

Elisabeth ilustrou esse trajeto criativo, contando o processo de elaboração de seu livro “Cores do Brasil”, que começou com uma pergunta aparentemente óbvia, mas difícil de ser respondida: “Quais são as cores do Brasil?”

O primeiro instante foi de incertezas, mas após muitas conversas com profissionais de diversas áreas, chegou-se a conclusão que a atmosfera brasileira é única e que a paleta de cores deveria ser extraída desse recorte. O olhar para a natureza foi essencial para captar os momentos efêmeros do nascer e do entardecer e suas nuances cromáticas.

Como resultado do processo, as matizes encontradas foram tons mesclados. O efeito próprio encontrado pela aquarela. Após chegar nessa conclusão, Elisabeth convidou alguns profissionais para criarem produtos com esta proposta, como é o caso da estampa produzida pela arquiteta Ana Cristina Ávila, que teve seu trabalho exposto no evento. 

Tapete

Arte de Ana Cristina Ávila – Foto: Renata Mello, 2017

Outra novidade revelada neste encontro foi que as cores do Brasil definidas como tendência pela cartela CECAL para 2017 – 2019 já estão disponíveis na Portoro para a pintura de paredes, madeiras e metais. 

Sem dúvida, uma boa notícia para os profissionais que possuem como desafio trabalhar constantemente com a criatividade e que desejam surpreender positivamente seus clientes. “Bora criar”! 

 

Envelhecimento e qualidade de vida

Por: Renata Mello

Você já parou para pensar em como está envelhecendo?

Não importa quantos anos você tenha, pode ser 15, 40 anos ou qualquer outra idade. Todos estão envelhecendo dia a dia, desde o momento do nascimento. Porém, não se costuma investir na qualidade de vida desde os primeiros anos de existência.

Quem tem 20 anos imagina que chegar aos 60 ainda está muito longe. E de fato está! Dessa forma, deixa para pensar depois em como envelhecer. Um grande equívoco! Envelhecer não é exclusividade dos mais velhos e sim um processo que todas as pessoas passam momento a momento.  

No entanto, nos eventos ligados a esta temática, o público predominante tem 55 anos ou mais. É preciso acordar para essa questão! Para viver muito e com qualidade é necessário boas práticas de vida o quanto antes.

Grande parte dos países tem apresentado mudanças em seus quadros etários, indicando um aumento na expectativa de vida. Hoje é possível ir a um aniversário de pessoas longevas com mais de 100 anos. E será cada vez mais recorrente encontrar indivíduos chegando nessa idade.

O que você pode fazer hoje para ter saúde física, mental e social aos 100 anos?

Para responder a essa questão, Renata assistiu as palestras: “Novas Paisagens” da psicóloga Maria Célia de Abreu e “A invenção de uma bela velhice” da antropóloga Mirian Goldenberg. Além disso, ouviu o depoimento do aventureiro motociclista Miragaia René de 84 anos.

A conclusão foi:

Saúde Física

1- Alimente-se bem! Coma diversas frutas e verduras ao longo do dia e outras comidas saudáveis.

2- Coma pequenas porções de alimentos durante as refeições e intervalos.

3- Hidrate-se!

4- Faça exercícios físicos.

5- Mantenha o contato com a natureza.

6- Realize exames médicos periódicos.

Saúde Mental

1- Tenha um propósito de vida em qualquer idade.

2- Alimente os seus sonhos.

3- Faça perguntas. Questione como uma criança.

4- Cultive o bom humor. Ria e brinque mais.

5- Não leve a vida tão a sério.

6- Aperte o “Foda-se” interior. Ignore comentários pejorativos e preconceitos.

7- Aprenda a dizer “Não”. Valorize o seu tempo! Faça o que te realiza!

8- Seja um ser espiritual.

Saúde Social

1- Cultive as amizades.

2- Transmita o que você aprendeu.

3- Retire da vida coisas e pessoas que não fazem bem. Faça uma faxina existencial.

4- Compreenda, respeite, perdoe e ame as pessoas como são.

5- Viaje e conheça outras culturas. Expanda os seus horizontes.

“Faça como eu e sorria, pois a felicidade é um amuleto para uma vida longa e inesquecível!” – Autor desconhecido