SP Arte 2018: uma livre narrativa

Por: Renata Mello
A SP Arte 2018 está ocorrendo na Bienal do Ibirapuera até dia 15 de Abril. O evento conta com a participação de galerias nacionais e internacionais que juntas somam mais de 140 estabelecimentos voltados as artes visuais, apresentando artistas consagrados e jovens talentos.
Renata esteve na abertura do evento e conferiu as novidades deste ano. A partir desta experiência, criou uma livre narrativa utilizando de seus registros para convidar o leitor a uma reflexão sobre as relações entre a natureza, o homem e as cidades e como algumas dessas ligações podem gerar conexões desarmônicas que criam tensões e crises. Em contrapartida é possível fazer ligações harmoniosas, mais positivas e equilibradas, criando desta forma uma nova realidade.
Partindo da premissa que a arte é um reflexo da sociedade na qual está inserida, a autora convida o expectador a refletir sobre as imagens coletadas.
Fotos: Renata Mello, 2018
Obra 1: Hugo Mendes – Galeria Ybakatu / Obra 2: Roland Gebhardt – Karla Osorio Galeria / Obra 3: Romy Pocztaruk – Zipper Galeria / Obra 4: Jorge Mayet – Galeria Inox, Rio de Janeiro / Obra 5: Janaina Mello Landini – Zipper Galeria / Obra 6: Gabriel Wickbold – Gabriel Wickbold Studio and Gallery, São Paulo / Obra 7: Vini Parisi – Luis Maluf Art Gallery, São Paulo / Obra 8: Toz- Movimento Arte Contemporânea, Rio de Janeiro / Obra 9: Matias Mesquita – Zipper Galeria / Obra 10: Hidelbrando de Castro – Lurixs: Arte Contemporânea / Obra 11: Evandro Soares – Arte Hall Galeria de Arte, São Paulo / Obra 12: Bruno Faria – Periscópio Arte Contemporânea, Belo Horizonte / Obra 13: Ai Weiwei – Neugerriemschneider, Berlin / Obra 14: Wesley Duke Lee – Bergamin & Gomide, São Paulo / Obra 15: Horácio Frutuoso – Balcony Gallery, Lisboa / Obra 16: Horácio Frutuoso – Balcony Gallery, Lisboa / Obra 17: Paulo Aquarone – Andrea Rehder Arte Contemporânea / Obra 18: Andrea Rehder Arte Contemporânea / Obra 19: Ignacio Gatica – Casa Nova Arte e Cultura Contemporânea / Obra 20: Simone Cupello – Central Galeria, São Paulo / Obra 21: Simone Cupello – Central Galeria, São Paulo / Obra 22: Não identificado / Obra 23: Martinho Patrício – Galeria Superfície, São Paulo / Obra 24: Andrea Rehder Arte Contemporânea / Obra 25: Andy Warhol – Galeria Houssein Jarouche / Obra 26: Alê Jordão – Choque cultural Galeria, São Paulo / Obra 27: Alê Jordão – Choque cultural Galeria, São Paulo / Obra 28: Juliana Stein – Sim Galeria, Curitiba e São Paulo/ Obra 29: Não identificado / Obra 30: Horácio Frutuoso – Balcony Gallery, Lisboa / Obra 31: Almandrade – Baró Galeria, São Paulo / Obra 32: Túlio Pinto – Baró Galeria / Obra 33: Paul Setúbal e Dora Smék – Andrea Rehder Arte Contemporânea / Obra 34: Florian Raiss – Galeria Lume / Obra 35: Florian Raiss – Galeria Lume / Obra 36: Gustavo Rezende – Fernando Pradilla, Bogotá / Obra 37: Gustavo Rezende – Fernando Pradilla, Bogotá / Obra 38: Giovani Caramello- Oma Galeria, São Bernardo do Campo / Obra 39: Giovani Caramello- Oma Galeria, São Bernardo do Campo / Obra 40: Fundação Oscar Niemeyer em parceria com a Etel / Obra 41: Flávio Rossi – Luis Maluf Art Gallery, São Paulo / Obra 42: Vermelho Steam, João Cunha & Crespo – Luis Maluf Art Gallery, São Paulo / Obra 43: Ariel Orozco – Licenciado, Cidade do México / Obra 44: Roberto Magalhães – Referência Galeria de Arte, Brasília / Obra 45: Almandrade – Karla Osorio Galeria / Obra 46: Abidiel Vicente – Galeria Houssein Jarouche / Obra 47: Claudia Melli – Galeria Eduardo Fernandes e Kubikgallery, Porto / Obra 48: Ana Neute – Por Itens, São Paulo / Obra 49: Os Gêmeos – Fortes D´Aloia & Gabriel, São Paulo e Rio de Janeiro.
Para saber mais das obras e artistas, acesse o site das galerias ou fornecedores:
Ana Neute – Por Itens
Andrea Rehder Arte Contemporânea
Arte Hall Galeria de Arte
Balcony Gallery
Baró Galeria
Bergamin & Gomide
Casa Nova Arte e Cultura Contemporânea
Central Galeria
Etel
Fernando Pradilla
Fortes D´Aloia & Gabriel
Gabriel Wickbold Studio and Gallery
Galeria Eduardo Fernandes
Galeria Houssein Jarouche
Galeria Inox
Galeria Lume
Galeria Superfície
Galeria Ybakatu
Karla Osorio Galeria

Licenciado gallery
Luis Maluf Art Gallery
Lurixs: Arte Contemporânea
Movimento Arte Contemporânea
Neugerriemschneider
Oma Galeria
Choque cultural Galeria
Periscópio Arte Contemporânea
Referência Galeria de Arte
Zipper Galeria

Cores e sabores no Piola Jardins

Por: Renata Mello
O Piola Jardins está mais colorido do que de costume. Entre os dias 2 a 15 de Abril recebe em suas instalações, o coletivo de arte idealizado por Elisa Monde. A profissional organizou a exposição “Homens na arte” com trabalhos de 20 artistas* que passam pelo surrealismo, hiperrealismo, o abstrato, street art, entre outros.
Em um ambiente descontraído, as cores e os sabores se misturam criando uma experiência única! Um casamento perfeito entre gastronomia e a arte. Vale a pena conferir!
Conheça alguns destaques desta mostra:

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*Artistas: Andree Guittcis, Aravena, Casé, Celau, Cleverson Andrade, Daniel Pastor, Erick Amarante, Erik Ops, Fernando Arcon, Fernando Spaziani, Jeremias Ortiz, João Naccarato, Leo Dco, Lucas Pennacchi, Luciano de Oliveira, Marcelo Colares, Marcos Damascena, Scarfig, Toni Braz, Renato Gave

Arquitetura Árabe

Por: Renata Mello

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Grande Mesquita Sheikh Zayed – Fonte: Pixabay
A Casa Portoro foi o palco da ‘I Conferência de Arquitetura Árabe Contemporânea’ nesta última quarta-feira (14). Nesta ocasião, o arquiteto sírio Hasan Alharek abordou sobre três temas distintos da arquitetura árabe. 
O primeiro enfoque da discussão foi sobre as antigas casas típicas da capital Síria, Damasco. Segundo Hasan, as construções são muito próximas umas das outras, por isso, as residências não são voltadas para o exterior, mas para um pátio central interno, onde fica localizado um fontanário. A função principal desse átrio central é de facilitar a circulação de ar fresco e de permitir a entrada de luz natural, assegurando a salubridade das casas e o conforto térmico das mesmas. Já o interior destas moradias é rico em ornamentos geométricos remetendo a plantas e animais. Esses elementos são utilizados na concepção de qualquer ambiente, aplicados tanto nos pisos quanto nas paredes.
Após esse panorama geral sobre as moradias, o palestrante expôs a respeito das mesquitas islâmicas. Cabe mencionar, que os países árabes possuem três religiões predominantes: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. No entanto, para ilustrar a arquitetura árabe, Hasan escolheu se aprofundar nas tipologias das mesquitas. Para tanto, apresentou o seguinte vídeo:
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=4ykDTwjY7fs – Acesso em 19.03.2018
Os pontos principais expostos:
  1. Arquitetura islâmica possui ornamentos geométricos e caligrafia árabe nas paredes;
  2. Cúpula como elemento de aproximação com o céu e que permite ampliar verticalmente as construções;
  3. As mesquitas possuem um elemento chamado de Malgaf que serve para conduzir o ar para os ambientes internos e uma torre de vento conhecida como Badgir para direcioná-lo. Desta forma, busca-se uma ventilação natural eficiente nestes edifícios;
  4. Estas construções sagradas também possuem painéis decorativos nas aberturas (Mashrabiya), que filtram a luz e mantêm a privacidade do local;
  5. Outra particularidade das mesquitas é que sempre indicam a direção de Meca, cidade considerada a mais sagrada no mundo para os muçulmanos.
    Por fim, o foco da apresentação se voltou para a arquitetura contemporânea árabe com destaque para algumas construções de Dubai. As formas geométricas permanecem nos interiores, mas de forma mais sutil, como por exemplo, aplicadas em apenas alguns elementos da construção. O uso da tecnologia nos edifícios também é outro denominador comum. 
    Sem dúvida, uma arquitetura rica em história, significado e religiosidade!
Para conhecer mais, vejam os livros:
  • Arquitectura Islámica en Andalucía da editora Taschen – autores: Marianne Barrucand e Achim Bednorz
  • Caligrafia Árabe da Bibliaspa – autor: Moafak Dib Helaihel

CCBB-SP: BASQUIAT

Por: Renata Mello
O artista afro-americano Jean-Michel Basquiat, falecido aos 27 anos, é uma das personalidades de destaque do século XX por suas pinturas. Seu trabalho capta as transformações políticas, sociais e artísticas da sociedade nova iorquina nas décadas de 1970 e 1980 e as representam através de linguagens singulares adotando desenhos figurativos associados muitas vezes a escrita.
Ao observar suas obras é possível encontrar personagens de histórias em quadrinhos, membros do corpo humano extraídos de livros de anatomia, pessoas negras célebres, referências musicais, críticas políticas e religiosas, frases extraídas de livros ou idéias expressas de forma esquemática. Esse mix de associações propostas por Basquiat resultam em obras expressivas e fortemente marcadas por muito simbolismo e crítica.
Os interessados em conhecer as produções deste artista, podem ir ao Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo até 07 de Abril de 2018. Os destaques desta exposição podem ser conferidos a seguir:

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Fotos: Renata Mello, 2018

Artista Dedé: Entre Linhas

Por: Renata Mello
Dedé* é um artista baiano com influências catalãs, que desenvolve quadros, objetos e murais a partir de sua expertise em publicidade e design gráfico. Seu processo criativo começa com linhas compostas no papel que depois são transferidas para o computador, buscando através deste ferramental, maior precisão a sua intensão artística.
As matérias primas que servem como base de suas obras, variam conforme os achados do artista, adotando por vezes o couro, a borracha e a madeira, onde são impressos seus traçados. As cores de fundo de suas produções também são oriundas dos próprios materiais garimpados, variando muito de trabalho para trabalho, mas tendem a ser tons mais fechados, trazendo um ar de contemporaneidade e sofisticação.
Seus trabalhos estão expostos na Arte Hall Galeria e podem ser conferidos até dia 01 de Março de 2018. Veja alguns destaques desta mostra:

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Fotos: Renata Mello
*Renato Lins

Artista: Julio Le Parc

Por: Renata Mello
Julio Le Parc, importante artista argentino, neste ano completa 90 anos. Suas produções apresentam diversos tipos de materiais com propriedades translúcidas ou sólidas, associadas ao uso da cor, da luz e do movimento.
Esta mescla de materiais e efeitos, resultam em quadros e instalações que convidam o expectador a interagir e apreender do incrível mundo novo proposto, instigando assim, a criança curiosa guardada no interior de cada um, que se surpreende ao descobrir algo inusitado a cada instante.
Confira alguns registros feitos na exposição “Julio Le Parc: Da forma à ação“, que se encontra no Instituto Tomie Ohtake (SP) até 25 de fevereiro.

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Fotos: Renata Mello, 2018

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Por: Renata Mello

A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano localizada no Morumbi é um oásis em meio a cidade de São Paulo. O local abriga uma reserva vegetal de aproximadamente 25.000 árvores de espécies nativas brasileiras, que criam uma barreira natural que impedem a chegada de ruídos externos à propriedade, proporcionando aos visitantes um agradável passeio. 

Esse refúgio é ponto obrigatório aos amantes das artes e da arquitetura, pois encontra-se a antiga residência da família Americano, projetada pelo renomado arquiteto modernista Oswaldo Arthur Bratke. A construção datada de 1953 é um exemplo singular da arquitetura brasileira.

Hoje transformada em museu, aloja obras de arte de Cândido Portinari, Di Cavalcanti, peças sacras e principalmente objetos e quadros do período Imperial Brasileiro. 

Além disso, ao percorrer os caminhos naturais que circundam o edifício é possível encontrar belas esculturas posicionadas estrategicamente que embelezam ainda mais a visitação.

Sem dúvida, a Fundação agrega de forma harmoniosa a natureza, as diversas artes e a arquitetura. A boa música também não poderia faltar. Ao longo do ano importantes musicistas realizam concertos que chegam para somar neste ambiente que transpira requinte, bom gosto e sensibilidade artística.

Confira algumas fotos do local.

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Fotos: Renata Mello

Líder Transformacional

Por:  Renata Mello

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Fonte: Pixabay
Você já ouviu falar em líder transformacional? Robert Quinn, consultor e professor de comportamento organizacional da Michigan University Business School, aborda muito sobre este líder em sua publicação “O processo da Mudança: Ferramentas para ser um profissional preparado para as transformações“.
Em um mundo competitivo e com desafios complexos a serem enfrentados com rapidez e eficiência, a força de uma equipe empoderada e motivada pode resultar em soluções únicas e surpreendentes e neste processo o papel do líder transformacional é fundamental. Ele é o regente desta orquestra e como tal deve estimular o desenvolvimento pessoal dos integrantes e ao mesmo tempo gerar uma sintonia do grupo.
O primeiro passo que a pessoa em posição de liderança precisa dar é dedicar-se ao seu autoconhecimento. Não importa o contexto, seja conduzindo um país ou sendo um educador de uma universidade é de suma importância o líder estar fortalecido emocionalmente, fisicamente, espiritualmente e intelectualmente e com um propósito muito claro e definido da sua atuação.
Após essa viagem interior poderá resgatar a integridade do seu ser e a partir disso, estimular a transformação dos seus alunos, no caso de educadores, para que embarquem neste processo profundo, mas libertador. As ações deixam de ser voltadas aos interesses individuais e passam a trabalhar com foco real no bem-estar coletivo.
Todos crescem neste processo, pois o ambiente de trabalho fica mais aberto ao diálogo franco e o respeito cresce entre todos. Por que isso acontece? Porque há espaço para as diferenças e cada um com seu potencial e singularidade, pode contribuir sem medo de ser julgado. Como resultado, a leveza e a alegria aparecem e consequentemente o ambiente fica mais criativo e propício as soluções mais inovadoras.
O filme “Sociedade dos poetas mortos” retrata um exemplo de professor inspirador, que ensina os alunos a refletirem criticamente, despertando em cada um, suas habilidades e potencialidades. Apesar desta obra cinematográfica ser de 1989, suas lições são muito pertinentes para os novos rumos da educação e liderança governamental. Um belo exemplo de líder transformacional.
Carpe diem*!
*Aproveite o dia!

Naji Ayoub: Pintura e Expressão

Por: Renata Mello

O empresário e pintor libanês Naji Ayoub recebeu em sua casa-ateliê na última quinta-feira (8), arquitetos e amantes da pintura para conhecerem seu refúgio urbano e suas últimas produções.

As obras expostas retratam a alma livre e ao mesmo tempo intensa deste artista, que encontrou sua paixão pelas cores desde muito cedo. Ao longo dos anos experimentou muitas formas de expressão em seus quadros, identificando-se com o estilo abstrato. Suas telas variam entre pinceladas mais soltas ou precisas, dependendo de sua intenção.

O que se destaca ao observar seus últimos trabalhos é a luminosidade obtida através do uso do branco e pela adoção principalmente de tons vibrantes de azuis e verdes. Os amarelos e vermelhos são utilizados com mais moderação, mas equilibram suas composições. O registro desta visita, você confere a seguir:

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Indonésia: Arte Ancestral

Por: Renata Mello

O espaço A Estufa recebe por tempo limitado a exposição “Distintos olhares distantes” apresentando peças ancestrais de tribos da Indonésia, selecionadas por Adriano Perna ao longo de duas décadas.

O coquetel de abertura ocorreu nesta última quarta (4), com apoio do consulado e do ITPC da Indonésia. Nesta ocasião os convidados puderam desfrutar da rica cultura gastronômica e artística deste povo milenar.  A partir desta visita, Renata Mello criou a exposição virtual: “Indonésia: Arte Ancestral”. Confira!

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Fotos: Renata Mello – 2017