Exposição “ecotoy art GPT”: arte, sustentabilidade e inteligência artificial

Por: Renata Mello

Foto: Ecotoy ArarAna de Alê Silva
Autoria da imagem: Renata Mello

PORTUGUÊS

A inédita exposição itinerante “ecotoy art GPT: as embalagens têm muito a dizer” elaborada especialmente para o SESI – Serviço Social da Indústria, já está aberta à visitação no Centro Cultural Sesi São José do Rio Preto, trazendo como pauta de discussão, a reciclagem do lixo, a sustentabilidade, a economia criativa e a responsabilidade climática através da arte e inteligência artificial.

No foyer principal do edifício estão expostos 15 personagens criados através da genialidade de 12 artistas, que adotaram embalagens recicladas ou lixo eletrônico para comporem suas obras. Cada boneco exposto possui seu próprio nome e personalidade, que podem ser revelados através da leitura de QR codes conectados a inteligência artificial. Pessoas de todas as idades estão aprendendo e se encantando com essa troca presencial e virtual com as obras.

Paralelo a exposição, ocorreram oficinas criativas voltadas ao público geral e alunos do Sesi, onde cada participante pôde criar seu próprio boneco, aliando conscientização e criatividade no processo.

A exposição permanecerá até dia 11 de agosto em São José do Rio Preto e passará também por Itapetininga e Campinas nos próximos meses. Quem tiver interesse em conhecer mais sobre esse trabalho, pode acompanhar as novidades postadas no instagram @ecotoyart

Ficha técnica da exposição:

Curadoria, Coordenação geral e textos: Ricardo Lima de Mello

Assistente de produção e fotografia: Renata Lima de Mello

Projeto expográfico, design gráfico, ilustrações e oficinas de ecotoy art: Saramello

Arquitetura: Saramello e Renata Lima de Mello

Inteligência Artificial: Zaia.app

Desenvolvimento de sistemas: Marcos Khoriati

Exposição 3D no metaverso: Alexandre de Assis e Bess Multimedia

Comunicação visual: EasySign

Acrílicos: Carvalho Print

Ignifugação: Grupo Refrasol

Expositores de papelão: Dupack Embalagens

Artistas participantes e instagram:

Alê Silva: @aletoy.arts

Bruno Honda Leite: @bruno.honda.leite

Denys Cunha (a.k.a EVOL): @evol_dem

Fabio Andrade (a.k.a FABAH): @blackfabah

Gabriela Tonini (a.k.a NIU): @_________________niu

Gustavo Desiderio (a.k.a MONTAVIN): @montavin_ilustracoes

Hélio Marques (a.k.a BANAIS): @riskavicia

Jota Azevedo: @jota.azevedo

Marcelo Shun Izumi: @shun_izumi

Michele Freitas (a.k.a MICHA): @artistamicha

Saramello: @saramello

Sérgio Lopes (a.k.a SNEK): @snek_zn

Realização: Sesi

Produção: Beans!

Apoio: Zaia, Bess e Instituto Kapok

ESPAÑOL

Exposición “Ecotoy art GPT”: arte, sostenibilidad e inteligencia artificial

Por: Renata Mello

La inédita exposición itinerante “ecotoy art GPT: as embalagens têm muito a dizer”, creada especialmente para el SESI – “Serviço Social da Indústria”, ya está abierta a los visitantes en el Centro Cultural Sesi São José do Rio Preto, trayendo como agenda de discusión, el reciclaje de residuos, la sostenibilidad, la economía creativa y la responsabilidad climática a través del arte y la inteligencia artificial.

En el vestíbulo principal del edificio se exponen 15 personajes, creados gracias al genio de 12 artistas, que adoptaron envases reciclados o residuos electrónicos para componer sus obras. Cada muñeco expuesto tiene su propio nombre y personalidad, que se pueden revelar mediante la lectura de códigos QR conectados a inteligencia artificial. Personas de todas las edades están aprendiendo y quedando encantadas con este intercambio presencial y virtual con las obras.

Paralelo a la exposición, se realizaron talleres creativos dirigidos al público en general y a estudiantes del Sesi, donde cada participante pudo crear su propio muñeco, combinando conciencia y creatividad en el proceso.

La exposición permanecerá hasta el 11 de agosto en São José do Rio Preto y también visitará Itapetininga y Campinas en los próximos meses. Cualquier persona interesada en conocer más sobre esta exposición puede seguir las novedades publicadas en Instagram @ecotoyart

Detalles técnicos de la exposición:

Curaduría, coordinación general y textos: Ricardo Lima de Mello

Asistente de producción y fotografía: Renata Lima de Mello

Proyecto expositivo, diseño gráfico, ilustraciones y talleres de arte de ecojuguetes: Saramello

Arquitectura: Saramello y Renata Lima de Mello

Inteligencia Artificial: Zaia.app

Desarrollo de sistemas: Marcos Khoriati

Exposición 3D en el metaverso: Alexandre de Assis y Bess Multimedia

Comunicación visual: EasySign

Acrílicos: Carvalho Print

Ignifugación: Grupo Refrasol

Expositores de cartón: Dupack Embalagens

Artistas participantes e Instagram:

Alê Silva: @aletoy.arts

Bruno Honda Leite: @bruno.honda.leite

Denys Cunha (también conocido como EVOL): @evol_dem

Fabio Andrade (también conocido como FABAH): @blackfabah

Gabriela Tonini (también conocido como NIU): @_________________niu

Gustavo Desiderio (también conocido como MONTAVIN): @montavin_ilustracoes

Hélio Marques (también conocido como BANAIS): @riskavicia

Jota Azevedo: @jota.azevedo

Marcelo Shun Izumi: @shun_izumi

Michele Freitas (también conocida como MICHA): @artistamicha

Saramello: @saramello

Sérgio Lopes (también conocido como SNEK): @snek_zn

Producción: Sesi

Producción: Beans!

Apoyo: Zaia, Bess e Instituto Kapok

O futuro da arquitetura de varejo e shopping centers

Por: Renata Mello

PORTUGUÊS

Como é sabido, o mundo está em constante transformação e a cada novo período, as demandas sociais se alteram e a arquitetura de varejo e dos centros comerciais sofrem grandes impactos em termos de soluções e linguagens, objetivando atender as novas necessidades dos usuários.

Desta forma, como propor soluções eficientes para os espaços de varejo e shopping centers do futuro?

Antes de entrar nesta questão, é importante desenhar o cenário do passado recente e momento atual.

Nos últimos anos, a pandemia de Covid gerou situações de isolamento social que acarretaram negativamente no quadro de bem-estar geral da população, pois ocorreram restrições sociais como forma de cuidado físico, porém isso contribuiu para o agravamento de inúmeros desequilíbrios psicológicos.

Em paralelo, houve inúmeros avanços no mundo da tecnologia, que apoiaram a aquisição de bens de consumo através de transações virtuais e a busca por informações mais precisas foram apoiadas pela Inteligência Artificial.

Simultaneamente as conexões pessoais, profissionais e de aperfeiçoamento educacional também ganharam mais tempo em frente às telas de computador, em decorrência de reuniões virtuais, sistema home office e ensino à distância.

Após esse período pandêmico, muitas práticas sociais permaneceram atrás das telas de celulares e computadores, mas houve uma busca mais acentuada por encontros presenciais e contato com a natureza buscando a sensação de pertencimento e bem-estar.

Diante deste novo contexto, ocorreu o 3◦ Simpósio de Arquitetura de Varejo e Shopping Centers (SIBRASCE) no Centro Brasileiro Britânico em São Paulo com o intuito de reunir especialistas da construção para refletirem juntos novas soluções arquitetônicas para o setor de varejo e shopping centers. Inúmeros especialistas contribuíram com suas expertises, dentre eles podemos destacar: Manuel Alves Lima, Neide Senzi, Fábio Aurichio, Renato Fregnani, Jayme Lago Mestieri, Marcos Castilha, Silvia Carneiro, Ivan Rezende, Sérgio Santana e Rogério Gaspar.

Os palestrantes convidados trouxeram informações complementares que apoiaram na construção do futuro cenário dos pontos de varejo e centros comerciais. Dentre eles, podemos citar 10 aspectos que atendem tanto ao ponto de venda quanto aos shopping centers, que são:

  1. Escolher a biofilia como estratégia de projeto, conectando a vida com a natureza;
  2. Propor shopping centers multifuncionais e abertos, integrados com o entorno, oferecendo opções de lazer, de compras e contato com a natureza;
  3. Adotar os shopping centers com âncoras do desenvolvimento econômico e social local, dentro da lógica de cidade compacta.
  4. Criar espaços acolhedores, encantadores e de alta performance, alinhados as estratégias de marketing e merchandising;
  5. Promover ao usuário, uma experiência curiosa, única e memorável, reforçando o contato físico com os produtos/espaços;
  6. Adotar o storytelling para contar histórias das marcas;
  7. Escolher causas solidárias para apoiar e utilizar as áreas dos espaços comerciais para viabilizar as ações;
  8. Conceber projetos de luminotécnica estratégicos, que reforcem o conceito do espaço/marca e que promova baixo impacto ao meio ambiente;
  9. Integrar obras de arte dentro dos contextos de compras;
  10. Os novos projetos devem estar atentos aos conceitos da neurociência, promovendo experiências para a mente multissensorial.

Diante destes elementos destacados, o SIBRASCE 2023 cumpriu seu objetivo, ao contribuir no aperfeiçoamento dos profissionais do setor. Nesta ocasião também foi lançado a revista Arq+, um novo canal de comunicação para trocas de conteúdo. A primeira edição pode ser conferida AQUI.

ESPAÑOL

El futuro de la arquitectura del comercio minorista y de los centros comerciales

Por: Renata Mello

Como sabemos, el mundo cambia constantemente y con cada nueva época, las demandas sociales cambian y la arquitectura del retail y los centros comerciales sufre grandes impactos en términos de soluciones y lenguajes, con el objetivo de satisfacer las nuevas necesidades de los usuarios.

Entonces, ¿cómo podemos proponer soluciones eficientes para los puntos de venta y centros comerciales del futuro?

Antes de entrar en esta pregunta, es importante esbozar el escenario del pasado reciente y del momento actual.

En los últimos años, la pandemia de Covid ha generado situaciones de aislamiento social que han repercutido negativamente en el bienestar general de la población, ya que se han producido restricciones sociales como forma de cuidado físico, pero esto ha contribuido al empeoramiento de numerosos desequilibrios psicológicos.

En paralelo, se han producido numerosos avances en el mundo de la tecnología, que apoyaron la adquisición de bienes de consumo a través de transacciones virtuales y la búsqueda de información más precisa estuvo apoyada en la Inteligencia Artificial.

Al mismo tiempo, las conexiones personales, profesionales y educativas también ganaron más tiempo frente a las pantallas de computadora, como resultado de las reuniones virtuales, los sistemas de oficina en casa y la educación a distancia.

Luego de este período de pandemia, muchas prácticas sociales quedaron detrás de las pantallas de celulares y computadoras, pero hubo una mayor búsqueda de encuentros presenciales y contacto con la naturaleza, buscando un sentido de pertenencia y bienestar.

Ante este nuevo contexto, tuvo lugar en el Centro Británico Brasileño de São Paulo el III Simposio de Arquitectura de Retail y Centros Comerciales (SIBRASCE) con el objetivo de reunir a expertos en construcción para reflexionar juntos sobre nuevas soluciones arquitectónicas para el sector del retail y centros comerciales. Numerosos expertos aportaron su experiencia, entre ellos podemos destacar: Manuel Alves Lima, Neide Senzi, Fábio Aurichio, Renato Fregnani, Jayme Lago Mestieri, Marcos Castilha, Silvia Carneiro, Ivan Rezende, Sérgio Santana y Rogério Gaspar.

Los oradores invitados aportaron información adicional que apoyó la construcción del escenario futuro de los puntos de venta y centros comerciales. Entre ellos podemos mencionar 10 aspectos que atienden tanto al punto de venta como a los centros comerciales, los cuales son:

1. Elegir la biofilia como estrategia de proyecto, conectando la vida con la naturaleza;

2. Proponer centros comerciales multifuncionales, abiertos, integrados con el entorno, que ofrezcan opciones de ocio, compras y contacto con la naturaleza;

3. Adoptar los centros comerciales como anclas del desarrollo económico y social local, dentro de la lógica de una ciudad compacta.

4. Crear espacios acogedores, encantadores y de alto desempeño, alineados con estrategias de marketing y merchandising;

5. Proporcionar al usuario una experiencia curiosa, única y memorable, reforzando el contacto físico con los productos/espacios;

6. Adoptar el storytelling para contar historias de marca;

7. Elegir causas benéficas para apoyar y utilizar áreas de espacios comerciales para facilitar las acciones;

8. Diseñar proyectos estratégicos de iluminación que refuercen el concepto del espacio/marca y promuevan el bajo impacto en el medio ambiente;

9. Integrar obras de arte en contextos comerciales;

10. Los nuevos proyectos deben estar atentos a conceptos de neurociencia, promoviendo experiencias para la mente multisensorial.

Teniendo en cuenta estos elementos destacados, SIBRASCE 2023 cumplió su objetivo, al contribuir a la superación de los profesionales del sector. En esta ocasión también se lanzó la revista Arq+, un nuevo canal de comunicación para el intercambio de contenidos. La primera edición se puede ver AQUÍ.

Museologia Viva e a Inteligência Artificial

Por: Renata Mello

PORTUGUÊS

O século XXI tem sido marcado por transformações profundas no modo de viver, trabalhar e conviver, motivados em grande parte pelo uso da tecnologia. As trocas de informações passaram a ficar intensas e aceleradas, potencializadas ainda mais com a chegada da inteligência artificial. Essas inovações trazem ganhos significativos, como a obtenção de respostas rápidas em sites de buscas dentro do mundo web. No entanto, o tempo para reflexões críticas sobre os dados obtidos não acompanham a mesma velocidade, podendo ser tornar um problema se não utilizados com consciência.

Outra mudança percebida com o uso da tecnologia está no intenso intercâmbio cultural entre indivíduos de territórios bem distintos, possibilitando inclusive, o trabalho remoto entre os agentes envolvidos desde que ambos estejam conectados a internet. Essa potencialidade abre inúmeras possibilidades e permite trocas sem fronteiras, mas este processo deve ser bem conduzido para não fragilizar saberes ancestrais que caracterizam a diversidade e as riquezas territoriais locais.

Diante desta realidade, os pesquisadores e gestores culturais, Renata Lima de Mello e Fernando Xavier Arteaga Pozo desenvolveram a dissertação de mestrado intitulada “Museologia Viva: Mediações do patrimônio com recursos inclusivos, participativos e multisensoriais” destacando que os museus possuem um papel estratégico neste processo, pois podem estimular a reflexão crítica e são espaços propícios na disseminação de particularidades culturais locais tão relevantes para a formação de identidades pessoais e coletivas.

Objetivando contribuir frente a estas novas demandas para o campo museal foi desenvolvido pesquisas profundas sobre o estado da arte e posteriormente desenvolvido o conceito de “Museologia Viva”, no qual o usuário é considerado o protagonista do processo. Nesta proposta adota-se recursos inclusivos, acessíveis e multisensoriais associados aos sistemas tecnológicos inteligentes ou mediados por seres humanos, com o intuito de apoiar nos processos de formação de conhecimento pautados por reflexões críticas. Somado a isso, foi identificado a necessidade destas instituições estarem mais próximas de suas comunidades, criando ações fora dos seus limites físicos, gerando com isso relações mais afetivas, significativas e construtivas com seus públicos.

O resultado completo desta pesquisa e suas aplicações estão disponibilizadas AQUI.

Nota: Essa dissertação de mestrado foi desenvolvida em 2019 para obtenção do título de Mestre em Gestão Cultural pela Universitat Internacional de Catalunya em Barcelona e obteve grande reconhecimento acadêmico.

ESPANHOL

Museología viva e Inteligencia Artificial

El siglo XXI se ha caracterizado por profundas transformaciones en nuestra forma de vivir, trabajar y socializar, impulsadas en gran medida por el uso de la tecnología. Los intercambios de información se han intensificado y acelerado, potenciados además por la llegada de la inteligencia artificial. Estas innovaciones aportan ventajas significativas, como la obtención de respuestas rápidas en los motores de búsqueda dentro del mundo web. Sin embargo, el tiempo de reflexión crítica sobre los datos obtenidos no sigue la misma velocidad, y puede convertirse en un problema si no se utiliza con conciencia.

Otro cambio que se percibe con el uso de la tecnología es el intenso intercambio cultural entre individuos de territorios muy diferentes, posibilitando incluso el trabajo a distancia entre los agentes implicados siempre que ambos estén conectados a internet. Este potencial abre innumerables posibilidades y permite intercambios sin fronteras, pero este proceso debe ser bien conducido para no debilitar los conocimientos ancestrales que caracterizan la diversidad y la riqueza territorial local.

Frente a esta realidad, los investigadores y gestores culturales, Renata Lima de Mello y Fernando Xavier Arteaga Pozo desarrollaron el trabajo final del máster titulado “Museología Viva: Mediaciones del patrimonio con recursos inclusivos, participativos y multisensoriales” destacando que los museos tienen un papel estratégico en este proceso, ya que pueden estimular la reflexión crítica y son espacios propicios en la difusión de las particularidades culturales locales tan relevantes para la formación de las identidades personales y colectivas.

Para contribuir a estas nuevas demandas para el campo museológico, se desarrolló una investigación en profundidad sobre el estado del arte y posteriormente se desarrolló el concepto de “Museología Viva”, en el que el usuario es considerado el protagonista del proceso. Esta propuesta adopta recursos inclusivos, accesibles y multisensoriales asociados a sistemas tecnológicos inteligentes o mediados por seres humanos, para apoyar los procesos de formación de conocimiento a partir de reflexiones críticas. Además, se identificó la necesidad de que estas instituciones estén más cerca de sus comunidades, creando acciones fuera de sus límites físicos, generando así relaciones más afectivas, significativas y constructivas con sus públicos.

Los resultados completos de esta investigación y sus aplicaciones están disponibles a continuación.

Nota: Este trabajo fue desarrollado en 2019 para la obtención del título de Máster en Gestión Cultural por la Universitat Internacional de Catalunya en Barcelona y obtuvo un gran reconocimiento académico.