Aconselhamento Profissional

Por: Renata Mello

O mercado profissional tem mudado para todas as áreas, se tornando essencial investir no autoconhecimento. Ter um diploma universitário não é suficiente para assegurar um trabalho, é necessário ir além. As empresas não estão em busca apenas de um bom técnico ou especialista, mas de uma pessoa que saiba resolver problemas de forma rápida e econômica. Buscam profissionais comunicativos que saibam interagir com grupos heterogêneos, que possuam habilidades de negociação e efetivação de importantes parcerias para a concretização de um projeto, por exemplo. 

Dentro desse mar chamado mercado é imprescindível saber seus diferenciais e colocá-los a serviço. Não importa se é em um corporação ou dentro de uma jornada como autônomo. Por isso invista em descobrir suas potencialidades.

Esse processo de auto-descobertas não é fácil, exige determinação e coragem. É um exercício que vale fazer ao longo de toda a existência, refletindo diretamente no âmbito profissional, mas também nas demais áreas da vida.

Se precisar de um apoio inicial, procure por um aconselhamento profissional!

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Foto: Renata Mello
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Ensino e pesquisa em projeto de Arquitetura e Urbanismo: Método Design Thinking

Artigo apresentado no Congresso Internacional “O que é uma escola de Projeto na contemporaneidade – Questões de ensino e critica do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo em 2013.

Ensino e pesquisa em projeto de Arquitetura e Urbanismo: Método Design Thinking

Autoras:

Renata Lima de Mello
Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil, renatamello@bioarq.com.br

Maria Augusta Justi Pisani
Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil, augustajp@gmail.com

RESUMO

Esse artigo tem como objetivo discutir a aplicação experimental do método Design Thinking em atividade de ateliê de projeto, a partir das experiências obtidas em 2011, na disciplina de pós-graduação: “Laboratório de Práticas de Arquitetura e Urbanismo”, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O processo empregado junto aos discentes permeou a fase de estudos bibliográficos a partir de Rowe (1987), Brown (2010) e Foqué (2010), que elucidaram o método proposto. A partir da fundamentação teórica, iniciaram-se os primeiros estudos sobre o bairro da Luz, São Paulo, área definida para sofrer as intervenções projetuais. Os pesquisadores refletiram sobre os problemas locais e buscaram em grupo, soluções de projeto a partir de análise, discussão, visitas in loco, imersão e ciclo iterativo das proposições. Os resultados obtidos foram propostas urbanas contextualizadas com as questões sociais, ambientais, culturais e espaciais da região, tais como: valorização dos espaços de uso coletivo; ações visando à melhoria das condições econômicas dos moradores de baixa renda; equipamentos urbanos públicos e privados sustentáveis através do aproveitamento das águas pluviais, lajes-jardim, aplicação de materiais e técnicas de baixo impacto ambiental e participação da população no processo.

Palavras-chave: Métodos de projeto. Arquitetura e Urbanismo. Design Thinking.

Click para ler: Artigo completo

Bibliografia:

MELLO, R.L.; PISANI, M.A.J..Ensino e pesquisa em projeto de Arquitetura e Urbanismo: Método Design Thinking. In: CONGRESSO INTERNACIONAL “O QUE É UMA ESCOLA DE PROJETO NA CONTEMPORANEIDADE – QUESTÕES DE ENSINO E CRITICA DO CONHECIMENTO EM ARQUITETURA E URBANISMO”, 2013, São Paulo/SP. Anais eletrônicos…São Paulo: “O que é uma escola de Projeto na contemporaneidade – Questões de ensino e critica do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo”, 2013.

NBR 9050: Acessibilidade no caminho da inclusão

A nova edição da norma de acessibilidade arquitetônica e urbanística contempla os princípios do desenho universal e aponta para a inclusão das pessoas, independente das condições sensoriais, físicas e intelectuais, no uso dos espaços.

Por: Renata Mello

Acessibilidade para todos.
Fonte: Renata Mello, 2010

 O desafio de criar ambientes cada vez mais inclusivos a um maior número de pessoas, respeitando as características físicas, sensoriais e intelectuais tem sido recorrente aos profissionais da arquitetura, engenharia, design de interiores e áreas correlatas.

Em grande parte, o Decreto Federal 5.296/2004, que regulamenta as leis, 10.048/2000 voltada a priorização no atendimento às pessoas que especifica e a 10.098/2000 que estabelece critérios e normas gerais para a implantação da acessibilidade como fator essencial a inclusão das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, teve grande responsabilidade no processo de adoção dos referenciais técnicos que criam condições de uso dos espaços, das edificações, mobiliários e das cidades por pessoas com deficiência visual, auditiva, física ou com dificuldades de locomoção.

A partir do decreto, a NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), passou a vigorar com importância de lei, ditando, portanto, os parâmetros dimensionais para a elaboração de projetos e construções públicas e coletivas acessíveis. Devido a tamanha relevância, os conselhos de arquitetura e engenharia inseriram uma nota no termo de responsabilidade técnica, referente a adoção da acessibilidade, destacando a obrigatoriedade do seu atendimento nos projetos e obras.

Em 2004 e nos anos que seguiram foram intensificados os trabalhos de conscientização sobre essa temática ao corpo técnico da construção, contemplando os profissionais autônomos, os funcionários de empresas privadas, públicas e os docentes de instituições de ensino, participando nesse processo os órgãos públicos, os conselhos profissionais e demais instituições interessadas que produziram cursos e cartilhas informativas.

No princípio da obrigatoriedade da acessibilidade, ocorreram muitas dúvidas e equívocos na interpretação da NBR 9050:2004, principalmente nos capítulos de sanitários e da sinalização. Sobre esse último, destaca-se os pisos táteis que foram implantados em exagero, dificultando a locomoção das pessoas com deficiência visual.

Os desafios continuam, pois, a cada novo projeto são demandas novas soluções que devem transpor da teoria à prática, para a viabilização do espaço construído inclusivo. Nesse processo, surgem proposições positivas que podem auxiliar no próprio aperfeiçoamento da norma técnica, por isso, de tempos em tempos, a ABNT disponibiliza versões revisadas.

A nova NBR 9050, data de outubro de 2015, traz os princípios do Desenho Universal, que são premissas fundamentais para a elaboração de projetos inclusivos. Essa importante mudança, reforça a ideologia de que os produtos e ambientes construídos, por exemplo, não devem ser concebidos para determinadas fatias da população e que o desafio a ser enfrentado, deve ser mais amplo: o da diversidade humana como ponto de partida.

Em perspectiva, os edifícios apresentarão usualmente, corredores mais amplos, acabamentos que minimizam o risco de acidentes, barras de apoios nos sanitários, sinalizações táteis, visuais e sonoras nos pontos relevantes do percurso. Tais medidas, contribuem para a construção de um mundo mais equitativo e inclusivo, mas desafiará constantemente os profissionais do setor, que deverão focar na qualidade com funcionalidade, estética e segurança.