Tag: Curadoria
Monet: O impressionista
Por: Renata Mello
PORTUGUÊS
Foto: Jardins da casa de Monet em Giverny. Fonte: Pixabay
Palavras como superação, imersão e encantamento natural pudem ser expressadas pelos expectadores após assistirem a obra cinematográfica “Los Nenúfares de Monet – La magia de la luz y el água“. Este trabalho retrata a vida e a obra do pintor frânces, Oscar Claude Monet, que viveu entre 1840 a 1926.
Esse importante artista se destaca por seu olhar apurado sobre a natureza, onde busca reproduzir suas impressões a partir: dos reflexos na água, dos efeitos do ar, da magia das cores e das mudanças da luz ao longo dos dias e estações.
Suas pinturas eram feitas ao ar livre, independente do clima e se caracterizavam por pinceladas curtas e rápidas para registrar os cenários efêmeros. Esse tipo de técnica era inovadora para a época e foi praticada também por alguns de seus contemporâneos, os quais foram chamados de “Impressionistas”.
Monet costumava escolher uma paisagem para reproduzi-la muitas vezes, podendo com isso registrar as distintas nuances de cor e luz com o transcorrer das horas e dias. Inicialmente caminhava em busca do local a ser retratado. Porém, depois que se muda para a cidade de Giverny começa a criar seu próprio contexto natural.
O artista, nesta cidade francesa, cultiva um jardim composto por flores de variadas formas, aromas e cores que o servirão de inspiração. No entanto, para ele, o cenário não estava completo sem a presença da água. Por isso, criar um projeto para desviar parte da água do rio Sena para sua propriedade.
Com a inserção desse novo elemento em seu jardim, constrói uma ponte estilo japonês e acrescenta lírios de água ao cenário. Atualmente esse local mágico e estimulante aos sentidos é administrado pela Fondation Claude Monet e está aberto a visitação.
Cabe lembrar, que esse contexto domesticado pelo artista se torna tema de inúmeras de suas obras, culminando em suas últimas produções “Los nenúfares” que seriam seu legado a França pós-guerra, como símbolo de paz e esperança e podem ser conferidas no Musée de l’Orangerie. Um interessante ponto turístico para conhecer!
Monet – El impresionista
ESPAÑOL
Por: Renata Mello
Foto: Jardins da casa de Monet em Giverny. Fonte: Pixabay
Las palabras como superación, inmersión y encantamiento natural pueden ser expresadas por los espectadores después de asistir a la obra cinematográfica “Los Nenúfares de Monet – La magia de la luz y el água“. Este trabajo retrata la vida y la obra del pintor fránces, Oscar Claude Monet, que vivió entre 1840 a 1926.
Este importante artista se destaca por su mirada apurada sobre la naturaleza, donde busca reproducir sus impresiones a partir: de los reflejos en el agua, de los efectos del aire, de la magia de los colores y de los cambios de la luz a lo largo de los días y estaciones.
Sus pinturas eran hechas al aire libre, independiente del clima y se caracterizaban por pinceladas cortas y rápidas para registrar los escenarios efímeros. Este tipo de técnica era innovadora para la época y fue practicada también por algunos de sus contemporáneos, los cuales fueron llamados “Impresionistas”.
Monet solía escoger un paisaje para reproducirla muchas veces, pudiendo con ello registrar los distintos matices de color y luz con el transcurrir de las horas y días. Inicialmente caminaba en busca del lugar a ser retratado. Pero después de que se cambia a la ciudad de Giverny comienza a crear su propio contexto natural.
El artista, en esta ciudad francesa, cultiva un jardín compuesto por flores de variadas formas, aromas y colores que le serve de inspiración. Sin embargo, para él, el escenario no estaba completo sin la presencia del agua. Por eso, crear un proyecto para desviar parte del agua del río Sena para su propiedad.
Con la inserción de este nuevo elemento en su jardín, construye un puente estilo japonés y añade lirios de agua al escenario. Actualmente ese lugar mágico y estimulante a los sentidos es administrado por la Fondation Claude Monet y está abierto a la visita.
Es importante recordar que ese contexto domesticado por el artista se convierte en tema de innumerables obras, culminando en sus últimas producciones “Los nenúfares” que serían su legado a Francia posguerra, como símbolo de paz y esperanza y pueden ser conferidas en el Musée de l’Orangerie. Un interesante punto turístico para conocer!
Hitler vs Picasso
Por: Renata Mello
PORTUGUÊS
Todas as terças-feiras o Cine Verdi Barcelona apresenta sessões especiais de cinema. A programação está pautada em oferecer filmes que abordam a biografia de artistas renomados ou outros temas correlacionados as artes plásticas.
O filme exibido esta semana foi Hitler vs Picasso no qual conta histórias ligadas com roubos e aquisições de obras de arte pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e os padrões de beleza pregados no período.
O interesse dos nazistas pela arte era principalmente de ascensão social e para tanto adquiriam ou confiscavam peças com grande valor artístico.
É importante saber que nas décadas de 30 e 40 quem detinha esse capital artístico e cultural eram os judeus. Muitos atuavam comercializando obras de arte e liderando galerias. Com o avanço da guerra foram forçados a vender suas obras como forma de obter uma passagem de fuga. Outros, no entanto, não tiveram a mesma possibilidade, vendo seus bens confiscados e depois sendo mortos nos campos de concentração.
Apesar de muitos anos terem passado desde que a guerra acabou, algumas marcas permanecem até os dias de hoje. Famílias foram brutalmente separadas e seu patrimônio apreendido. O tempo em parte vem revelando algumas lacunas criadas e permitindo através de processos judiciais obter novamente os bens tomados.
Além disso, o filme aborda sobre o juízo de valor dado as obras impressionistas, expressionistas, cubistas, entre outras de vanguarda da época. Esses quadros eram considerados pelos nazistas como arte “degenerada”, exposta em julho de 1937 em Munique como algo não desejado.
Esse tipo de arte estava fora dos padrões de perfeição e beleza pregados pelos nazistas. Apesar do discurso, muitas foram guardadas por eles e redescobertas anos depois. Hoje podem ser apreciadas em museus de grandes capitais.
O filme, sem dúvida, é um convite para observar o passado da sociedade e da arte e seus reflexos no presente e no futuro. Vale a pena assistir!
ESPAÑOL
Todos los martes el Cine Verdi Barcelona presenta sesiones especiales de cine. La programación está pautada en ofrecer películas que abordan la biografía de artistas renombrados u otros temas correlacionados a las artes plásticas.
La película exhibida esta semana fue Hitler vs Picasso en el que cuenta historias ligadas con robos y adquisiciones de obras de arte por los nazis durante la Segunda Guerra Mundial y los patrones de belleza clavados en el período.
El interés de los nazis por el arte era principalmente de ascenso social y para tanto adquirían o confiscaban piezas con gran valor artístico.
Es importante saber que en las décadas de 30 y 40 quien poseía ese capital artístico y cultural eran los judíos. Muchos actuaban comercializando obras de arte y liderando galerías. Con el avance de la guerra fueron forzados a vender sus obras como forma de obtener un paso de fuga. Otros, sin embargo, no tuvieron la misma posibilidad, viendo sus bienes confiscados y luego siendo muertos en los campos de concentración.
A pesar de que muchos años han pasado desde que la guerra acabó, algunas marcas permanecen hasta los días de hoy. Las familias fueron brutalmente separadas y su patrimonio incautado. El tiempo en parte viene revelando algunas lagunas creadas y permitiendo a través de procesos judiciales obtener nuevamente los bienes tomados.
Además, la película aborda sobre el juicio de valor dados las obras impresionistas, expresionistas, cubistas, entre otras de vanguardia de la época. Estos cuadros eran considerados por los nazis como arte “degenerado”, expuesto en julio de 1937 en Múnich como algo no deseado.
Este tipo de arte estaba fuera de los patrones de perfección y belleza clavados por los nazis. A pesar del discurso, muchas fueron guardadas por ellos y redescubrir años después. Hoy se pueden apreciar en museos de grandes capitales.
La película, sin duda, es una invitación para observar el pasado de la sociedad y del arte y sus reflejos en el presente y en el futuro. ¡Vale la pena ver!
Toulouse-Lautrec: Moulin Rouge
Por: Renata Mello
Foto: Capa do filme Moulin Rouge (1952)
O pintor francês Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901) foi um importante artista do final do século XIX. Nascido em uma família abastada, teve uma boa formação intelectual e conhecimento dos códigos de conduta formais da época. Isso o ajudou no convívio com a burguesia quanto com o proletariado e artistas.
Seu trabalho se destacou por retratar a vida boêmia dos bordéis e cabarés, principalmente daqueles localizados no agitado bairro de Montmartre em Paris. Nesta região se localiza até hoje o famoso Moulin Rouge que na época possuia apresentações de cancan e bailes animados voltados aos burgueses e suas acompanhantes.
Henri costumava ir até o local para beber e captar as cenas cotidianas através dos seus croquis. Esse material coletado a noite, lhe servia de base para a criação de suas pinturas e posteriormente para o desenvolvimento de cartazes publicitários dos espetáculos, que se tornaram muito conhecidos.
Fisicamente o artista se destacava também por sua baixa estatura, decorrente de problemas nos ossos das pernas, que o impediram de ter um desenvolvimento adequado. Essa particularidade física o incomodava e muitas vezes o inibia no contato amoroso. Para suprir esse desconforto emocional, se apoiava muito na bebida.
O excesso de álcool e a vida intensa de boemia encurtou sua vida, vindo a falecer prematuramente aos 37 anos. Apesar de morrer precocemente, deixou uma obra expressiva, que retrata a intimidade de prostitutas, dançarinas e a vida noturna fervilhante de Paris no final do século XIX.
Para imergir nesta biografia é possível assistir o filme Moulin Rouge de John Huston do ano de 1952. A obra foi vencedora de 2 Oscar´s (fotografia e direção de arte) e permite uma compreensão da vida e obra deste importante artista francês.
Vale a pena conferir!